Ambos são do peso leve, fazem parte da equipe Gracie Fusion, treinam no CT de Roberto Gordo no Rio de Janeiro, e estarão lutando neste sábado em Teresópolis no Fury FC 6. A diferença entre Eduardo Pachu e Rafael dos Anjos neste fim de semana é que o primeiro se apresentará no disputadíssimo GP dos leves, e o segundo fará uma superluta pelo cinturão da categoria.
Pachu possui apenas seis lutas como profissional de MMA, mas conta com um muay thai afiado que lhe garantiu vitória por nocaute em suas últimas cinco lutas. A confiança de triunfo é grande, assim como seu sonho de se consagrar e conseguir seu espaço.
"Venho treinando há quatro meses para essa luta, e a expectativa só poderia ser de vitória. Eu iria lutar com o (Mauro) Xuxa, mas ele quebrou a costela, e agora minha luta será contra o Adriano Gonçalves, que ganhou a primeira luta da seletiva do Fury e só perdeu na final. Não o conheço, vou tentar ver algum vídeo. Eu sabia que o Xuxa é muito duro, mas está tranqüilo, treinei para lutar com qualquer um. O GP está maneiro e o evento muito bom. A expectativa é chegar longe e ser campeão, sei que não sou muito experiente, mas vou complicar muita gente. Quero conseguir meu espaço e minha vaga lá fora", declarou o sincero e confiante lutador.
Mais experiente, e igualmente confiante, Rafael dos Anjos fez recentemente sua estréia internacional, pelo Pancrase. A finalização sobre Takaichi Hirayama rendeu ao faixa-preta sua oitava vitória consecutiva. Desta vez, Rafael batalhará pelo primeiro cinturão da carreira, contra o duro japonês Takafumi Otsuka, que já venceu duas vezes em território brasileiro pelo Fury.
"Estou ansioso para chegar logo na pesagem e poder comer legal. Já estou diminuindo o treino e estou pesando 75kg, só falta desidratar. A expectativa é a melhor e a confiança ta lá no alto. Estou chegando bem forte e fiz bastante Jiu-Jitsu e boxe. O japinha é duro, é bastante agressivo, derruba e bate bem por cima. Ele vem de vitória no Deep e já ganhou de um amigo meu da academia, o Brodinho (Leandro Issa). Sempre vou dar ênfase ao Jiu-Jitsu, levar para o chão e fazer o meu, mas como sei que ele defende bem queda, não vou tentar derrubar de cara e me cansar. Vou trocar mais, usar meu boxe para manter ele distante e deixar ele tentar derrubar. A confiança é total e esse cinturão tem que ficar aqui no Brasil com a gent", declarou Rafael.
Fonte: Graciemag