TATAME
Por Guilherme Cruz
Foto Mike Damayo
Sem lutar desde o ano passado, Vitor Belfort enfrentou uma batalha para bater o peso da categoria middleweight, os meses longe da família e morar sozinho nos Estados Unidos, mas o sofrimento valeu a pena. Enfrentando Terry Martin ontem, no Affliction, o brasileiro começou muito bem a luta, mas ainda no primeiro round acertou um soco no americano que acabou quebrando sua mão. Hoje, enquanto o médico tratava da mão de Vitor, o casca-grossa conversava com a TATAME, contente com o resultado da luta. “Achei ótima a luta, o cara era cheio de marra. Foi um nocaute muito bonito, ele caiu bem nas cordas”, comentou o brazuca, que acertou uma joelhada voadora e completou com um ganho e um direto, apagando o adversário.
“A gente tinha traçado uma estratégia assim. Me falaram que o chão estava muito escorregadio, então entrei no começo para estudar o jogo e no segundo puxar para um nocaute. Foi perfeito”, analisou o “Fenômeno”, que garante que o velho Vitor Belfort está de volta. “O Fenômeno ressurgiu, igual ao Batman, saiu da caverna”, comemorou o brasileiro, que assistiu de camarote as vitórias de Rogério Minotouro e Renato Babalu.
“Achei o máximo, foi perfeito. Ele (Minotouro) lutou muito bem, foi show de bola. O Babalu também lutou muito bem, o cara que ele lutou era muito forte”, afirmou Vitor, que lamentou a derrota de Pedro Rizzo para Josh Barnett. “A única coisa que ficamos triste foi (a derrota do) o Pedro Rizzo, foi triste... Mas tenho certeza que a hora que ele sair das cavernas vai arrebentar também. Agora tem que ter outra revanche”, garante Vitor, de mão quebrada, mas com a satisfação da vitória