Texto e foto - Carlos Eduardo Ozório
ceozorio@portaldaslutas.com Foto - Leo Santos ao lado do amigo André Marola
Sem lutar desde setembro de 2007, quando venceu Rafael Bastos pela MTL, Leonardo Santos estará de volta à ativa no Shooto América do Sul, que acontece no dia 28 de junho, na Upper, Rio de Janeiro. Leo, que é um dos grandes campeões na história do jiu-jitsu, enfrentará o argentino Cristiano Lopez em uma das lutas internacionais do evento de André Pederneiras. O combate promete muita rivalidade e torcida, já que se trata de um confronto contra nossos eternos rivais.
"O Dedé me deu essa oportunidade de representar o Brasil e a Nova União contra a Argentina. É uma luta internacional e fui chamado pelo fato de ter um grande nome lá fora, devido às minhas conquistas no jiu-jitsu. Estou muito bem treinado e está tudo certo, sem lesões. Esta semana agora fica mais cruel, pois passo a fazer a dieta para bater o peso, mas estou gostando muito, porque não luto desde a MTL e estou com muita vontade de subir no ringue", disse.
Uma das dificuldades para o faixa preta é saber mais sobre seu adversário. Pelo fato de ser de um país onde o MMA ainda dá seus primeiros passos, não há imagens disponíveis para um estudo maior. Com um grande histórico na arte suave, Leo Santos espera atingir o mesmo resultado no vale-tudo.
"Realmente não deu para ver nada dele, mas sei que é um lutador com grande histórico no muay thai, com lutas profissionais, e bom boxe. Mas não estou pensando tanto nisso. Tentarei botar o meu jogo em prática e espero sair com essa vitória. Meu cartel tem duas vitórias e duas derrotas e está na hora de desempatar isso positivamente", falou ele, que também comentou sobre a IFL, liga em que esteve recentemente perto de lutar e onde seu irmão, Wagnney Fabiano, detém o cinturão e um rendimento espetacular - cinco finalizações e um nocaute.
"Houve o adiamento do evento que seria em agosto e o que escutamos é que teria uma reunião e a IFL poderia fechar com um forte patrocinador, que levantaria novamente a liga. Não tivemos ainda uma resposta e não sabemos se o evento acabou ou não. Estamos torcendo para que não acabe, pois é um evento muito legal e o Wagnney é dono do cinturão. Ele aguarda o fim disso para saber se estará livre para negociar", finalizou.
fonte: PORTALDASLUTAS