Artur Mariano defende fórmula dos GPs

Especialista comenta fato acontecido no GP de leves do DREAM


Texto - Carlos Eduardo Ozório
ceozorio@portaldaslutas.com

O resultado do GP de leves do DREAM trouxe de volta uma discussão: o formato dos eventos de Grand Prix, em que o lutador faz mais de um combate na mesma noite. Na ocasião, acabou vencedor Joachim Hansen, que fez a luta reserva do evento e que já havia sido derrotado em outra fase do GP. Enquanto para alguns este modelo de competição é um grande atrativo, já que se torna praticamente imprevisível apontar um vencedor, outros acreditam que não é a forma de decidir quem é o melhor lutador, pois uma série de fatores pode alterar o resultado, como aconteceu no DREAM. Comentarista do canal de lutas Premiere Combate, treinador de muay thai e com experiência nos ringues da luta tailandesa e de MMA, Artur Mariano dá sua opinião sobre o assunto.

"Gosto muito dos GPs. Creio que para vencer esse tipo de evento só é possível quando o atleta chega ao seu ápice. Acho muito mais emocionante e o público gosta bastante. Cria muita expectativa, porque é impossível prever qualquer campeão, como acontece nas lutas casadas. Particularmente, gosto muito e, para mim, nenhum atleta é tão campeão quanto num Grand Prix em que é obrigado a fazer duas ou três lutas no mesmo dia", comentou.

Para Artur, o fato de o atleta que fez a luta reserva ter vencido no DREAM não tira a credibilidade, mesmo com o fato de Hansen ter sido derrotado nas quartas-de-final do evento por Eddie Alvarez, que acabou se contundindo na semifinal e teve que abandonar a competição.

"O evento não perde. Isso já aconteceu em outras ocasiões, inclusive no K-1. O ideal seria o campeão dos combates fazer a final, mas faz parte do show e valeu a estrela do lutador, que brilhou", finalizou.

fonte: PDL