O peso-médio vem se tornando nos últimos tempos um dos mais competitivos e empolgantes do UFC. Apesar de Anderson Silva reinar absoluto como detentor do cinturão, a briga entre seus futuros desafiantes está esquentando. Além de Yushin Okami, que venceu seis apresentações no octógono, será realizado neste sábado o duelo entre Patrick Cote e Ricardo Cachorrão. Isto sem falar de Rousimar Toquinho x Dan Henderson, e Thales Leites, que vem de vitória importante sobre o duro Nate Marquardt.
O faixa-preta da Nova União acumulou sua quarta vitória consecutiva na organização americana e também quer seu espaço. O GRACIEMAG.com conversou com a fera, que falou sobre seu lugar entre os médios, a luta de Cachorrão e a polêmica vitória sobre Marquardt.
"Eles (UFC) que decidem quem vai lutar pelo cinturão, eu só faço minha parte, que é meu trabalho. Não me preocupo, pois se que minha hora vai chegar. Venho de quatro vitórias consecutivas e me vejo como um dos desafiantes. Tem também o Okami, que tem mais lutas e mais vitórias do que eu, e o Cachorrão, que já lutou lá antes, mas estou no páreo. Neste evento de sábado tem o (Patrick) Cote, que é bom de trocação, e o Cachorrão, que bota bem para baixo e tem um chão apurado. Prefiro esperar para ver o que acontece, mas torcer, eu torço pelo brasileiro", disse Thales.
"Para mim está fora de cogitação (uma revanche com Marquardt). Se ele quiser que volte para a fila. Ele ficou falando que queria revanche, mas eu revi a luta e perguntei para mim mesmo: 'Esse cara está de brincadeira?'. Ele tinha o dever de me nocautear. Eu estava totalmente grogue e só não parei porque achei que podia ser desclassificado. Além do joelho, ele também fez outras coisas ilegais. Se um dia o UFC me botar na frente dele e tivermos que lutar, eu luto, mas se depender de mim ele que volte para o fim da fila", finalizou a fera.
Fonte: Graciemag