Belfort e a batalha pelo Affliction, Ele deve ta querendo se aposentar

Bota sufoco nisso, mermão... Estresse total!”. Com essas palavras, Vítor Belfort define sua estadia na Califórnia para sua luta contra Terry Martin no Affliction. Quem pensa que o brasileiro está aproveitando toda a mordomia que a Terra do Tio Sam pode proporcionar enquanto espera pelo momento da luta se engana. Entre a batalha para bater os 84kg da nova categoria, Belfort conversou com a TATAME após cinco longas horas de exames médicos.

“Hoje foi o pior dia. Acordei 7h da manhã e vim fazer os exames para a luta, até agora estou aqui, que nem um escravo de Jó”, contou o lutador, que teve que enfrentar o consultório sozinho, já que Rogério Minotouro escapou – mesmo que por pouco tempo – dos exames. “Sorte do Rogerão (Minotouro) que não veio, bateram na porta dele até quase cair e ele fingiu que nem era com ele (risos). Estou há cinco horas fazendo exames... Depois dizem que vida de lutador é fácil”, brincou Vitor, que contou, ainda, que os médicos e a saudade da família são os principais adversários que encarou até agora.

“Falei com minha família agora, bateu uma saudade da minha mulher e dos meus filhos. Saudades de andar no Brasil, ir à farmácia, na padaria, dar um mergulho na praia do Pepe... Quando acabar tudo isso vou tirar umas férias, poder buscar meus filhos no colégio, ir à igreja, ver meus amigos... Quando você não tem as coisas é que você dá o maior valor”, contou Belfort, que andou treinando na Xtreme Couture, equipe dos velhos adversários Randy Couture e Wanderlei Silva. “Foi ótimo, muito legal o treinamento lá. A estrutura lá é outra coisa”, comentou Belfort, que não encontrou com Wand na academia, pois ele está de férias no Brasil após a vitória sobre Keith Jardine no UFC.

Com saudades do Brasil, Belfort perguntou à TATAME como tinha sido o Jungle Fight, que aconteceu no último sábado no Rio de Janeiro, e parabenizou Wallid Ismail, promotor do evento, pelo sucesso. “Torço pro Wallid. É muito bom saber que estamos crescendo no Brasil também. Cansei de lutar aqui fora. Está na hora de fazer grandes eventos no Brasil”, finalizou o lutador, feliz com um contato com o Brasil e louco para que chegue a hora da luta, para que possa mostrar que ainda é o mesmo Vitinho, que ganhou o apelido de “Fenômeno” após o arrasador começo no UFC.

Fonte: www.tatame.com.br